A internet já foi definida como o maior sistema de engenharia criado pela humanidade.

Desde 1998, sua governança é responsabilidade da Internet Corporation for Assigned Numbers and Names (ICANN), organização privada sem fins lucrativos criada sob as leis da Califórnia, e que funciona como fórum de articulação política.

Com o passar do tempo, ficou claro que sem investimento em infraestrutura de telecomunicação, links dedicados seguros e de alta velocidade, é impossível atender às necessidades dos negócios, e manter equipes focadas em inovação e novos serviços.

Estruturas mais eficientes de telecomunicação se tornaram necessárias. E com isso o mercado de telecomunicação só cresce. No Brasil, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em 2022 o mercado de telecom faturou R$ 240 bilhões, alta de 5,8%.

Celebrado em 5 de abril, o Dia das Telecomunicações no Brasil existe para destacar a importância do complexo sistema de padrões e protocolos criado para organizar a comunicação entre os diversos dispositivos conectados à rede mundial. E lembrar o que ainda precisa ser feito quando o assunto é governança digital.

Um termômetro foi o relatório do Procon. No ano passado, pela primeira vez, os serviços de internet, aí incluídos fornecedores de banda larga, provedores de conteúdo, redes sociais e sites de pesquisa, foram listados entre os assuntos mais reclamados no portal consumidor.gov.br, que recebe queixas dos consumidores e cobra respostas das empresas.

Vazamento de dados, cobranças indevidas e dificuldade de contato com o suporte técnico foram as reclamações principais.

Ou seja, a disponibilidade de acesso passou a ser um ponto de partida. E pré-requisito para agregar valor aos negócios, sejam eles digitais ou não.  

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